domingo, 9 de janeiro de 2011
UFRN iniciará processo de cadastramento de aprovados no Vestibular 2011 a partir do dia 18
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte realizará, no período de 18 a 21 de janeiro de 2011, a convocação e o cadastramento dos aprovados no Vestibular 2011 para o Campus de Natal. Os aprovados para os Campi de Caicó, Currais Novos e Santa Cruz deverão se cadastrar até o dia 20 de janeiro, seguindo um calendário estabelecido pela Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD).
Deverão realizar o cadastramento todos os candidatos aprovados, independentemente do período letivo de entrada (2011.1 ou 2011.2). Será necessária, no ato do cadastramento, a apresentação dos seguintes documentos: diploma ou certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente; histórico escolar do ensino médio (uma cópia legível e autenticada); RG e CPF (cópias legíveis e autenticadas); certidão de quitação eleitoral fornecida pelos órgãos da Justiça Eleitoral ou pelo sítio www.tse.gov.br (documento dispensado para candidatos que completaram 18 anos após o dia cinco de maio de 2010); provas de estar em dia com as obrigações militares para candidatos do sexo masculino.
O cadastramento poderá ser realizado mediante procuração do interessado, passada por instrumento público ou particular. Após o término do período de cadastramento, que ocorrerá até 21 de janeiro, será iniciado o preenchimento de vagas remanescentes e remanejamento de períodos letivos.
A matrícula dos alunos classificados e cadastrados será realizada nas coordenações dos respectivos cursos, nos horários de expedientes, nos seguintes períodos: para o 1º período letivo, de três a nove de fevereiro e, para o 2º período, de 21 a 27 de julho de 2011.
Mais Informações:
XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina”
XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina”
Recife – 06 a 10 setembro de 2011
No ano de 2011 a ALAS completa 60 anos de existência na renovação contínua de seus congressos. Nesta trajetória, constituiu-se numa referência importante para o pensamento crítico latino-americano e continua a sê-lo no momento presente. Neste século XXI, os desafios da América Latina e do Caribe na organização de um planeta mais equitativo, justo e plural vêm se ampliando, colocando-nos novos desafios.
A crise global vem obrigando a América Latina a renovar sua compreensão sobre si mesma e sobre o mundo, sobretudo quando ela passa a ser vista pelas forças progressistas, em nível mundial, como um lócus renovador, por excelência, dos movimentos sociais, políticos, culturais e intelectuais. Também, a América Latina é fonte de recursos naturais e ambientais fundamentais para a sobrevivência da espécie humana, o que é decisivo em uma conjuntura mundial de escassez de alimentos e fontes energéticas. Nesta mesma direção, é de se ressaltar que o português e o espanhol constituem em conjunto as bases de uma importante comunidade lingüística que ancora parte significativa da produção cultural mundial.
A percepção do significado da América Latina nas atuais reconfigurações do mapa mundial é tarefa que urge e chama à reflexão esta comunidade de sociólogos ao lhes propor revisões de seus paradigmas, reconhecidos, enfim, como tendo se pautado em binarismos que pouco ajudam à compreensão dos processos híbridos, das liminaridades, das tensões, das fronteiras, das criações que têm seu lugar num continente que não se explica unicamente por meio dos manuais secularmente consagrados. A nós é exigido o esforço hercúleo de legitimar narrativas ainda inéditas sobre nós mesmos.
Ora, ainda há muito que se fazer para nos percebermos como “nós”, latinos, e favorecer a ampliação do leque de atores e pesquisadores que interrogam a América Latina. Há desafios importantes para se avançar numa práxis teórica renovadora que articule o pensamento e a ação, que coordene as instituições sociais, políticas, culturais, artísticas, econômicas e jurídicas com vistas à produção de um pensamento democrático e plural contemplando o local, o nacional, o pós-nacional, transnacional e suas metamorfoses. Entre as áreas a serem incorporadas ao pensamento latino-americano há de se ressaltar os estudos sobre as regiões da América Latina que permanecem ainda não suficientemente discutidas, a exemplo do norte e o nordeste da América do Sul, entre outras. Essas regiões são palco de profundas transformações sócio-econômicas, culturais e ambientais que têm impacto sobre o conjunto da América Latina, e, igualmente, de importantes mobilizações políticas e intelectuais voltadas para questionar em profundidade as raízes das desigualdades e injustiças sociais em planos diversos: étnico, econômico, de gênero, geracional e religioso. Há de se interrogar e contrapor, pois, com certa urgência, os vários campos de saberes e experiências liberadoras que ocorrem dentro e fora dessas regiões.
Nesta linha de reflexão, a escolha da cidade do Recife para a realização do XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina”, em 2011, tem uma importância simbólica e estratégica particular. Recife é uma importante metrópole histórica e econômica cujas origens remontam aos primeiros séculos da colonização ibérica, mantendo-se, até hoje, como importante centro cultural e intelectual. Entre os principais intelectuais e homens de ação que aqui desenvolveram parte significativa de suas obras estão Abreu e Lima, Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre, Josué de Castro, Paulo Freire, Celso Furtado, Dom Helder Câmara e Miguel Arraes. Do ponto de vista geopolítico, a localização da cidade do Recife possibilita-nos articular as diversas cidades do norte e nordeste brasileiro, desde Manaus até Salvador, que guardam as memórias da colonização e da luta anticolonial. As lutas e mobilizações que ocorrem nessas áreas não se restringem a suas delimitações geográficas, mas se conectam com outras regiões do continente latinoamericano. A questão amazônica, para tomar o exemplo de uma das grandes regiões latino-americanas, não é apenas brasileira, do mesmo modo que a questão ambiental do nordeste não toca apenas os estados desta região. As desigualdades sociais, os desequilíbrios ecológicos, a fome e a miséria assim como a presença dos movimentos sociais que combatem este estado de precariedade, refletem situações mais amplas que concernem cada país e cada região da América Latina e do Caribe. Nesse sentido, a idéia de FRONTEIRAS ABERTAS como palavra-chave da ALAS 2011 justifica-se pela importância de se colocar como pauta de pesquisa e debate público atores, práticas, instituições e saberes que evidenciam os limites dos nossos modelos analíticos.
O propósito do ALAS 2011 é de consolidar os esforços de articulações realizados em Buenos Aires, Guadalajara, Porto Alegre, Arequipa, Antígua, São Paulo e demais encontros anteriores, ampliando a construção do pensamento crítico latino-americano. Neste sentido, há que se favorecer parcerias e cooperações entre países e regiões nas quais vêm se desenvolvendo novos saberes e práticas implicados com a construção democrática numa gramática moral cujo “bem viver”, de diversos, se traduz no alcance de metas coletivas em torno da dignidade humana.
O contexto de grandes mudanças geradas pela crise global e a organização de experiências marcadas pela reação anti-neoliberal contribuem para a reflexão sobre os modelos de desenvolvimento em termos culturais, políticos, econômicos da América Latina e sobre os modos de cooperação igualitária com outros blocos continentais, no diálogo Sul-Sul, atento a tais questões, o XXVIII Congresso ALAS “Fronteiras Abertas da América Latina” propõe cinco temas centrais, a saber:
- Memórias, entre o passado e o futuro.
- Políticas públicas e identidades, entre as singularidades e as universalidades.
- Modernidades alternativas: política, cultura e sociedade na América Latina, África e Ásia.
- Disciplinaridades dialógicas, entre o humanismo reflexivo e a variedade epistemológica e técnica.
- Amazônia e ecossistemas, entre a depredação econômica e a sustentabilidade planetária.
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- Graduado em CST Marketing de Vendas, Pós Graduado em Consultoria Empresarial e Docência do Ensino Superior ambos pela Universidade Potiguar (UnP), estudante de Economia pela Universidade Estadual (Uern). Professor Universitário das disciplinas de Comunicação Empresarial, Planejamento de Marketing e Empreendedorismo. Atualmente estudando e pesquisando o Poder das Redes Socias no Ambiente Coorporativo das Micro e Pequenas Empresas e Novos Canais de Comunicação e Educomunicação e as novas tecnologia nas práticas educacionais.