O final do século passado inaugurou uma nova fase na economia mundial: a globalização, acompanhada da divisão de países e criação de novos, fusões e aquisições de empresas e o sempre presente descarte de mão de obra. E neste século, em qualquer setor da economia, nos diferentes países, nos mais variados portes de empresas, todos se conscientizaram que fazem parte do ‘tabuleiro' de negócios da economia global.As grandes empresas têm demonstrado que não há tamanho nem limites. As novas crises e gripes também. Mas ao adotar processos de enxugamento, as empresas liberaram também para o jogo um novo personagem, os ex-gestor, agora o autônomo, o independente, experiente e capacitado em saber, com bastante conteúdo, mas carente de reconhecimento do mercado, com deficiente rede de relacionamento, sem, ainda, competência individual testada e nenhuma autogestão no trabalho.
Hoje, há homens e mulheres, com menos ou mais de 40 anos, casados ou morando só, alcançáveis pelo e-mail ou celular, que não pretendem parar de trabalhar após os 55, e serão aguerridos no mercado. Muitos viverão até os 85 anos e voltam a se perguntar, agora aos 40, tal qual fizeram aos 20 anos, como se programar e se preparar diligentemente para 30 ou mais de vida profissional prazerosa, útil e gratificante.
Agora, nessa fase de transição, voluntária ou não, os que, de forma acomodada, deixaram que suas vidas fossem conduzidas, tem a magnífica oportunidade de retomar as rédeas da carreira.
Uma porta que se abre é a da Consultoria Técnica e/ou Organizacional, cada vez mais solicitada pelas organizações face às bruscas mudanças globalizadas e às novas formas de trabalho. Mas como ser reconhecido como Consultor, na multidão de novas caras, novas mensagens, que chegam diuturnamente e entopem as nossas caixas de mensagem , e despertar o interesse e aparecer mais para o público para o qual realmente interessa aparecer?
Aqui vão algumas sugestões:
Aprender a identificar quem é e onde está o cliente;
Estruturar o que sabe , aquilo em que se destacou e pode oferecer, mas indagar sempre se é o mesmo que o mercado deseja;
Aceitar e se convencer que pode se lançar num voo solo e/ou se associar em empresa ou por projeto;
Tornar mais tangível possível o serviço ofertado;
Perceber o peso da inseparabilidade do serviço- prestador;
Optar se ofertará serviços de ganhos no volume e/ou valor. Enfim, os consultores podem afirmar, com convicção, que qualquer Organização, como as pessoas, têm problemas nas áreas da Comunicação, Planejamento e MKT Estratégico. Aí estão algumas oportunidades!
Autor: Luiz Affonso Romano, CMC, Presidente do IBCO, professor dos Cursos de Capacitação para Consultores e consultor há 39 anos.
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